Qual é sua estratégia de implantação na nuvem?
Conhecer sobre sua estratégia de implantação na nuvem é essencial. A seguir, você entenderá por que desenvolver o plano ideal de implantação na nuvem é uma das melhores decisões que você pode tomar pelo seus negócios.
Uso da gestão do portfólio de TI (ITPM) para definir e executar sua estratégia de implantação na nuvem
À primeira vista, um título como esse pode parecer ambicioso (sem trocadilhos). Afinal, seu foco é a nuvem. Você começa a se perguntar o que poderia dar errado (tudo).
A verdade é que o planejamento da implantação na nuvem e o gestão da migração não são tão simples quanto podem parecer. Apesar de diretrizes claras como "mover 25% das aplicações da empresa para a nuvem" ou "nuvem em primeiro lugar", quando você começa a colocar isso em prática, percebe que a migração para a nuvem não é tão fácil.
O tipo de modelo de negócios que você tem fará diferença. Os modelos de implantação na nuvem (SaaS, PaaS, IaaS, híbrido etc.) que você utiliza serão importantes. Os critérios e KPIs que você escolhe para decidir quais aplicações implantar na nuvem e como o inventário de sua arquitetura está organizado para executar isso também serão fundamentais. Além disso, como os parceiros de negócios se sentem em relação à migração das aplicações para a nuvem definitivamente terá um grande impacto..
Otimize constantemente sua estratégia na nuvem
Seus clientes querem mais opções na nuvem. Você pode entregar isso. No entanto, não é uma solução única para todos. Seja estratégico sobre o que mover para a nuvem e quando fazer isso com o planejador de migração e implantação na nuvem do Alfabet FastLane.
Quais aplicações devem ir para a nuvem?
Você ficaria surpreso em saber que nem todas as aplicações que existem se beneficiariam de uma implantação na nuvem. É preciso considerar problemas como compatibilidade da PaaS e se será necessário uma reformulação da plataforma de aplicações se implantar determinadas aplicações na nuvem.
E quanto às tecnologias que foram banidas na organização por razões válidas? Nesse caso, você precisaria repensar sua estratégia de implantação na nuvem.
O nível de segurança necessário para seus dados também pode influenciar sua decisão. Antecipe requisitos legais e conformidade de prática operacional especificamente para atividades nearshore, onshore e offshore, se você planeja utilizar a tecnologia na nuvem.
Tenho certeza dos tipos de aplicações quero para a migração para a nuvem, então qual é o problema?
Eis o desafio: como garantir que você está implantando as aplicações certas na nuvem e não causando problemas para os outros ao fazer isso.
Pense nisto: até mesmo empresas de médio porte costumam utilizar centenas de aplicações. As grandes organizações globais muitas vezes trabalham com milhares. Você teria que analisar cada uma dessas aplicações para determinar sua viabilidade.
No fim das contas, você percebe que a migração para a nuvem pode resultar em grandes despesas, tanto em recursos financeiros quanto em tempo investido.
Você precisará de uma plataforma projetada para organizar metodicamente todas as suas aplicações conforme a adequação, compatibilidade e viabilidade para a nuvem, utilizando KPIs como diferenciadores competitivos, necessidade de disponibilidade, confidencialidade dos dados, normas regulatórias e custos.
Esse é o cerne do ITPM... você conhecerá suas aplicações melhor do que nunca, tornando seu plano de implantação na nuvem muito mais fácil desde o início.
Veja um exemplo de processos e KPIs para decidir quais aplicações implantar na nuvem neste white paper.
Como garantir que meus aplicativos na nuvem estejam todos conectados de forma integrada?
O próximo benefício é óbvio: claro, você terá aplicações que decidiu manter on-premises. E agora? Você sabe que há dependências entre as aplicações on premises e as que estão na nuvem. Você precisa de algum tipo de link, algo que conecte o ambiente local à nuvem, para que possa capturar o impacto das mudanças em qualquer aplicação, em qualquer lugar.
Isso não é algo fácil de fazer. E acredite: é imprescindível. Se você não tem uma visão integrada de seus apps na nuvem e on-premises, está assumindo riscos e, provavelmente, não terá um ambiente de aplicações integradas e com execução otimizada. É claro que seus apps na nuvem são flexíveis e acessíveis, mas eles não poderão se comunicar entre si e com seus sistemas on-premises.
Eles estão funcionando. Mas não estão funcionando para você.
Você não quer isso. Além da flexibilidade e adaptabilidade, você quer transparência. Veja como tudo isso se encaixa e entenda as interdependências. O que mais você quer que seja transparente? Os serviços na nuvem que seu provedor oferece e os que você está usando. Você quer que façam parte de seu inventário de arquitetura, para que tenha uma visão completa da sua TI e da plataforma de computação na nuvem.
Como parte do seu inventário de arquitetura, esses elementos na nuvem existem para que sejam observados e até mesmo utilizados, para a criação de novas soluções prontas para a nuvem. Afinal, qual seria a vantagem de colocar seus dados na nuvem se você também não pudesse utilizá-los localmente?
Assista a este vídeo para obter algumas dicas sobre como implementar o plano de implantação na nuvem adequado e gerenciar sua jornada para a transformação digital com o Alfabet.
Por fim, como faço para engajar todos em nossa estratégia de implantação na nuvem?
Conseguir a adesão para qualquer decisão, principalmente a migração para a nuvem, pode ser um desafio. Alguns saem ganhando, outros perdendo. Os perdedores normalmente tentam mudar a decisão ou esperam que algo dê errado só para falar "eu avisei".
A melhor solução para isso é a diligência e transparência.
Certifique-se de que as decisões sejam tomadas com base em fatos e que cada etapa do processo de tomada de decisão seja comunicado. Para uma estratégia de nuvem em primeiro lugar, estamos falando de um processo transparente para a seleção de aplicações de negócios por projetos e programas. Na verdade, esse é um elemento essencial da governanca de TI, independentemente de você seguir uma estratégia de nuvem em primeiro lugar ou não.
Um dos obstáculos a superar é que as várias equipes que deveriam estar trabalhando em sincronia nas decisões sobre nuvem em primeiro lugar e aplicações de negócios, como PMO, arquitetos empresariais, gerentes de aplicações e especialistas em plataforma, costumam estar trabalhando de forma isolada. Fazer com que trabalhem em um inventário comum de aplicações ajudará a integrá-las, possibilitando o alcance de mais resultados.
Eles podem utilizar um inventário de portfolio de TI integrado contendo não somente as aplicações, mas também os projetos associados a eles, as tecnologias que os suportam, as capacidades de negócios que eles oferecem e as organizações que os utilizam. Com esse inventário, os impactos das decisões de projetos no cenário de TI será totalmente compreendido e considerado.
Em outras palavras, suas aplicações na nuvem não vão simplesmente funcionar, elas vão funcionar para o seu negócio.